Sim, ele morreu.
As vezes paramos e abrimos álbuns de fotos para vermos rostos avermelhados com um sorriso despreocupado, camisetas sujas de terra, tênis rasgado e uma bola velha e murcha de futebol debaixo do braço. Imagens de um tempo em que sonhavámos em chegar a lua ou então nos tornar astros mundiais do cinema. Aquele tempo, quando uma pedra branca era uma descoberta histórica e subir até o topo de uma árvore era o ato de mais incrível bravura.
Saíamos com caixas de papelão na cabeça, a andar pela casa anunciando as últimas notícias através de um corte em um dos lados.
Contruíamos nossos castelos com cadeiras e lençóis, deixando na guarda seres bravos de oito centímetros de altura, feitos de plástico.
Mas um dia nós crescemos, nossos amigos imaginários morrem e esquecemos a fórmula da felicidade.
Será que não está na hora de chamar o parceiro ou parceira, amigo de faculdade ou escola, colega de trabalho e dizer:
- Vamos lá em casa, chame o pessoal, leve algumas cervejas e vamos brincar de pique-esconde!
Talvez seja hora de fazer isso.
domingo, 7 de outubro de 2007
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